RECADO ATERRADOR SOBRE A TUA LIBERDADE

“ ... Digamos que tudo aquilo que sabes não seja apenas errado, mas uma mentira cuidadosamente engendrada. Digamos que tua mente esteja entupida de falsidades: sobre ti mesmo, sobre a história, sobre o mundo a tua volta, plantadas nela por forças poderosas visando a conquistar, pacificamente, tua complacência. A liberdade, nessas circunstâncias, não passa de uma ilusão, pois és, na verdade, apenas um peão num grande enredo e o teu papel o de um crédulo indiferente. Isso, se tiveres sorte. Se, em qualquer tempo, convier aos interesses de terceiros o teu papel vai mudar: tua vida será destruída, serás levado à fome e à miséria. Pode ser, até, que tenhas de morrer. Quanto a isso, nada poderá ser feito. Ah! Se acontecer de conseguires descobrir um fiapo da verdade até poderás tentar alertar as pessoas; demolir, pela exposição, as bases dos que tramam nos bastidores. Mas, mesmo nesse caso, também não terás muito mais a fazer. Eles são poderosos demais, invulneráveis demais, invisíveis demais, espertos demais. Da mesma forma que aconteceu com outros, antes de ti, também vais perder!" Charles P. Freund, Editorialista do “The Washington Post”. T.A.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

LA FONTAINE SE ERGUE DO TÚMULO E NOS ENVIA UMA NOVA E SAPIENTÍSSIMA FÁBULA...

De: Cel. Roberto Mafra [mailto:celmafra@uol.com.br] Enviada em: sexta-feira, 27 de agosto de 2010 00:31

O COELHO E A COBRA.
Certa feita, um coelho cego regressava à toca quando esbarra numa grande e traiçoeira cobra que ali estava à espreita.
- Desculpe-me – diz-lhe o coelho, - não tive a intenção de trombar com você, é que eu sou cego!
- Não há problema - responde a cobra – mas, pensando bem, a culpa foi minha, por me atravessar no seu caminho: é que eu também sou cega!
-Mas, a propósito, que tipo de animal é você?
- Bem, não tenho muita certeza, diz-lhe o coelho. Como não enxergo, nunca pude me ver. Talvez você consiga me apalpar e me ajudar a descobrir, afinal, que tipo de animal eu sou....
-Bem, diz a cobra sorridente, enquanto examina mais uma incauta vítima que nela se deixava acreditar: - Você é macio, tem longas e sedosas orelhas, uma cauda que parece um pompom e um pequeno nariz. Deve ser, portanto, um lindo coelhinho e, daqui por diante, já sabendo quem é e contando sempre com a minha ajuda e amizade, vai ser muito feliz!
O coelho ficou tão contente que dançou de alegria, pois havia, afinal, encontrado um animal amigo, em quem podia confiar e entregar o seu destino.
Então, a cobra lhe disse que também não estava muito certa de que animal ela era e o coelho logo se prontificou em ajudá-la a descobrir.
Após examinar a cascavel da cabeça ao chocalho (pois esse era o tipo da vil serpente), o coelho, trêmulo e assustado, balbuciou:
- Você é dura... fria... escorregadia... é viscosa... anda de forma sorrateira... mente o tempo todo, parece masculina mas não tem testículos...

Você só pode ser... a Dilma Rousseff...!

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