RECADO ATERRADOR SOBRE A TUA LIBERDADE

“ ... Digamos que tudo aquilo que sabes não seja apenas errado, mas uma mentira cuidadosamente engendrada. Digamos que tua mente esteja entupida de falsidades: sobre ti mesmo, sobre a história, sobre o mundo a tua volta, plantadas nela por forças poderosas visando a conquistar, pacificamente, tua complacência. A liberdade, nessas circunstâncias, não passa de uma ilusão, pois és, na verdade, apenas um peão num grande enredo e o teu papel o de um crédulo indiferente. Isso, se tiveres sorte. Se, em qualquer tempo, convier aos interesses de terceiros o teu papel vai mudar: tua vida será destruída, serás levado à fome e à miséria. Pode ser, até, que tenhas de morrer. Quanto a isso, nada poderá ser feito. Ah! Se acontecer de conseguires descobrir um fiapo da verdade até poderás tentar alertar as pessoas; demolir, pela exposição, as bases dos que tramam nos bastidores. Mas, mesmo nesse caso, também não terás muito mais a fazer. Eles são poderosos demais, invulneráveis demais, invisíveis demais, espertos demais. Da mesma forma que aconteceu com outros, antes de ti, também vais perder!" Charles P. Freund, Editorialista do “The Washington Post”. T.A.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

BEBER E DIRIGIR!

domingo, 30 de maio de 2010

PRESTANDO CONTAS AOS AMIGOS DEDICADOS

Enviado por: Paulo Milani [pcmilani@uol.com.br]
Em: sáb 29/05/2010 14:08

Caríssimo amigo Armindo Augusto de Abreu,
A mensagem junto foi a última que tive o privilégio de receber, enviada pelo prezado amigo. Data de 21 de março. Indago se está tudo bem com você e, se for o caso, peço reincluir-me em sua longa lista de eminentes destinatários. Cordial abraço,
Paulo Milani.

Armindo Abreu responde:

Estimado amigo P. César Milani,
É sempre uma enorme satisfação receber seus ótimos eflúvios... São essas, hoje tão raras, emanações de estima e consideração, vindas de pessoas preciosas como você, que ainda me dão prazeres de viver. Tenho sobrevivido airosamente, ainda que a erosão do tempo venha me deixando, na carne e no espírito, escaras de acelerada decadência, cada vez mais evidentes. Por isso, tenho procurado fazer o que sempre planejei e almejei desde criança, enquanto é tempo e me mantenho de pé: correr mundo, observando paisagens, pessoas e pesquisando fatos, comportamentos, atitudes.
A mais recente viagem, da qual mal cheguei, me tomou cerca de dois meses, saindo de navio pela costa brasileira, até o Amazonas, subindo e descendo o grande rio-mar e seus afluentes. Em seguida, naveguei pela costa da Guiana Francesa e ilha do diabo, rumando ao caribe e suas paragens paradisíacas, cheias de iates magníficos, lojas de artigos de luxo e de suntuosas agências bancárias, que administram, sem pejo, o dinheiro vil das transações ilegais, da corrupção política, da sordidez e da degradação humanas, enquanto à volta o povo é humilhado pela pobreza e falta de perspectivas...
E quanta miséria vi entre os nossos, Milani! Nosso povo está cada vez mais empobrecido, miserável, mal vestido e mal alimentado, esmolando qualquer coisa que caia da mesa ou dos bolsos dos turistas estrangeiros abastados, que nos observam com curiosidade e razoável distância, como se fossemos o circo dos horrores, um imenso zoológico humano.
Senti a humilhação e o preconceito na própria carne. Conversei muito com esses estrangeiros, britânicos, holandeses, suíços, suecos, belgas, americanos, canadenses e até australianos, neolandeses, e acredite, só percebi a sua mais absoluta ignorância: dos fatos da vida, de seus próprios destinos, das mentiras impostas por seus algozes para manipulá-los e dominá-los, as quais eles aceitam como verdades absolutas, julgando-se, ainda por cima, membros de uma espécie rara e superior.
Obtive, apenas, pelo que pude lhes dizer e informar em troca de esgares de absoluta incredulidade, a raiva por ouvirem de um membro da sub-raça sul-americana alguns fatos das próprias histórias que, além do choque pelo óbvio desconhecimento, jamais lhes passariam pelas cabeças ocas...
Por isso, penei, sendo algumas vezes, após, solenemente ignorado por muitos rancorosos patrioteiros, indignados com as verdades que, sem pena, lhes esfreguei nas fuças...
Conheci muitos idosos que se alimentam, abundantemente, dos dividendos aqui obtidos pelas inversões especulativas dos seus banqueiros e fundos de pensão, meros rentistas aposentados que imaginam, tolamente, estar contribuindo para o nosso progresso e redenção, merecendo, portanto, além dos tapetes vermelhos que quase sempre estendemos à sua passagem, aplausos e calorosos agradecimentos...
Jamais imaginariam, portanto, estarem se alimentando da desgraça alheia, ao drenar suores do povo brasileiro via polpudas taxas de juros generosamente concedidas pelo nosso ’banco central autônomo’ e das esperanças frustradas dos brasileiros crédulos que dispersam, ingenuamente, suas poupanças na bolsa de valores...
Aqueles simpáticos e iludidos gringos, que passaram suas vidas úteis endividados pelo cartão de crédito, pelo ‘mortgage’ das suas casas e pelas prestações intermináveis dos carrões que trocam a cada dois anos, ainda acreditam serem indivíduos diferenciados, especiais e, por isso mesmo, cruelmente invejados, dando azo ao surgimento de malignos terroristas em cada esquina, que só desejam seu mal e o fim da sua justa prosperidade, enquanto semeiam o bem e os bons exemplos pelo mundo que, em sua fértil imaginação, deve lhes pertencer por inteiro...
Enquanto isso, a subserviência ao esquemão globalizado, as mentiras pregadas pelos nossos governantes estão cada vez mais acentuadas, gordas, cevadas.
Em vez do irresistível progresso trombeteado por Brasília, vi a decadência, senti cheiro de urina e de merda nas ruas de grandes capitais e cidades litorâneas. Nelas, bonitas paisagens pontilhadas de régias edificações formam Ilhas de abastança e fantasia, cercadas da mais absoluta pobreza, que vai aos poucos apertando o torniquete à volta do pescoço de uma elite insensível e burra.... Quosque tandem?
Enquanto a miséria, a sujeira, a ignorância e a doença campeiam entre nós, riquezas insubstituíveis são drenadas a olhos vistos, diretamente para as esteiras e porões dos navios estrangeiros que daqui saem, carregados, levando preciosas matérias-primas em troca de papel pintado, do lixo que abandonam pelo caminho, dos restos de comida e alguns trocados cedidos aos nossos maravilhados curibocas, que olham a tudo e a todos que vêm de fora como se fossem naves extraterrestres com seus deuses-astronautas...
Dá dó, nó na garganta, tristeza sem fim, sentir ao vivo o fracasso da nossa geração; ódio pela impotência de quem ainda se dispõe a lutar por um Brasil melhor; um imenso desprezo pelos canalhas que nos governam...
Em contrapartida, a chegada aos portos americanos é um desbunde, verdadeiro deslumbramento... Vai-se do inferno ao céu e lá fica-se sabendo, afinal, para onde vão nossos suores e impostos, confiados à sábia administração do nosso ‘operoso e tão dedicado’ banco central...
Desembarquei em NY, compungido e envergonhado, de onde fui à vida, sem olhar para os lados...
Mal chegado, viajo novamente, neste próximo fim de semana, a Portugal. Visitarei amigos em Lisboa, adjacências e nos Açores, onde também farei palestra numa Universidade de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, sobre o tema “Moeda e Crise Financeira Mundial”.
Será que tenho algo a dizer que valha a pena, e que alguém me ouvirá com atenção? Saberei mais adiante...
Fique, portanto, tranqüilo, pois, além de estar bem, jamais esqueço a quem de mim se recorda.
Um abraço deste teu amigo fiel, admirador e discípulo atento,

Armindo Abreu.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

DILMA ROUSSEF, UMA PERSONALIDADE PSICOPÁTICA

Enviada por: Victor Leonardo [mailto:widukind@widukind.net]
Em: quinta-feira, 20 de maio de 2010 21:28
1.       Embora a Ética Médica não nos permita fazer diagnósticos, prognósticos, tratamentos, por meio de veículos públicos e muito menos sem examinarmos pessoalmente o paciente, não há infringência de suas regras desde que a pessoa em exame esteja envolvida em crime, pois esse não é segredo de Justiça, e o Código de Penal e o de Processo Penal são documentos legais hierarquicamente superiores  ao Código de Ética Médica, pois esse é de Justiça Intramuros e os outros dois Justiça Extra-muros. Quando tratamos de uma figura pública e notória, cujos atos e opiniões interferem no comportamento social, podemos analisar ostensivamente esses atos e opiniões nosologicamente.
2.      Devido à brevidade desse texto não podemos entrar em maiores pormenores da evolução desse conceito nosológico, citando logo suas características.
3.       A principal característica é viver somente o momento presente, ignorando o futuro e o passado.
4.      A falta de expectativa  de futuro torna essas pessoas impulsivas, com baixo limiar de resistência às frustrações; são aventureiras, não sabem planejar o futuro, são  inconseqüentes.
5.      A incapacidade de vivenciar o passado induz essas pessoas a não aprenderem com seus erros, como afirmou o filosofo hispano-americano Santayana- quem esquece o passado está condenado a cometer os mesmos erros. Não vivenciar o passado também acarreta falta do sentimento de culpa, de remorso e  de gratidão.
6.       Sem fundamentação no passado e sem expectativa de futuro, abusam da racionalização para justificarem seus atos insanos.
7.       Por não sentirem remorso e culpa, julgam-se sempre incompreendidos pela sociedade, vítimas dela.  Se internadas em frenocômios ou em manicômios judiciários, julgam-se injustiçadas e alegam que a sociedade perversa o fez para silenciar-lhes a palavra.
      Baseado nessas aberrações, a Counter-Culture da New Age (contra-cultura na Nova Era), da satânica década de 60, criou a famigerada ideologia da antipsiquiatria e burlesca “luta anti-manicomial”.
8.       Quem viveu os apocalípticos anos 60, quer como adolescente ou adulto jovem, testemunhou a insânia dos outros jovens que queriam implantar uma revolução cubana no Brasil. Eram psicopatas delinqüentes que racionalizavam com uma pretensão de revolução redentora sua sede de sangue, aventura e paixão pela anarquia – quanto pior, melhor.
9.        O comportamento da figura política em epígrafe enquadra-se no quadro de Personalidade Psicopática Perversa (Kretschmer).

Victor Leonardo da Silva Chaves
CRM-RJ 12223-0 (Ativo)
Psiquiatra emérito

É PRIMAVERA NO HEMISFÉRIO NORTE...

Enviado por : Armindo Abreu
Caro amigo Mafra:
É primavera no hemisfério norte, onde estou, e a vida, com sua força e beleza pujantes, desponta por todo lado, entre as flores, árvores, os animais e os pássaros...
Dois dias atrás, um leve tornado passou por aqui e fez uma tremenda destruição, derrubando árvores, fios de luz e TV, destelhando casas e outras construções. A temperatura caiu e em alguns lugares nevou; em outros tudo congelou...
Hoje, o sol e o calor reapareceram e um imenso aparato de reparos foi posto na rua. Nunca vi nada igual, nem em quantidade, nem em tecnologia, para corte e remoção de árvores imensas, antigas, nem para consertos.
Filas de guindastes e caminhões desfilavam pelas ruas num infatigável esforço de reconstrução daquilo que a mãe natureza destruiu, para repor renovado.
Lembrei-me muito de você, pois observei as novas gerações de pássaros e esquilos brincando ao sol, enquanto tudo se refará e o mundo continuará sua trajetória imutável.
Somos parte perpétua desse universo infinito em tamanho e em duração e, por isso, é preciso aceitar as transformações naturais e as reposições dos seres vivos que carregarão nossos gens e exemplos de vida pela eternidade, mesmo após as catástrofes mais trágicas.
Lembre-se de que tudo é pura energia e, por isso, o grandioso espírito de Dona Wandinha não desapareceu, nem seus belos exemplos e esforços de vida. Foram, apenas e tão somente, incorporados ao gigantesco Universo, tão infinito e incomensurável quanto desconhecido pela nossa vã filosofia.
É primavera aqui e, por todo lado, sinto a mão de D. Wanda orquestrando a criação de tanta vida e tanta beleza.
Faça o mesmo aí, quanto lhe for possível, e, sobretudo, aprecie a beleza do novo trabalho dela e de todos quantos nos antecederam nesse desfilar sem fim, enquanto puder desfrutar desta vida, pois sua grande passagem pela Terra ainda não acabou e todos os humanos, nossa família cósmica, precisam de você.
Na hora certa, nós nos incorporaremos, também, às forças desconhecidas do Universo e, todos juntos, construiremos, como energia pura, novas e radiosas primaveras.
Até lá, continue desfrutando desta efêmera passagem, mesmo com o peito apertado pelas saudades.
Do amigo, aaa.

De: celmafra [mailto:celmafra@uol.com.br]
Enviada em: terça-feira, 25 de maio de 2010 17:07
Para: Armindo Abreu
Assunto: É primavera no Hemisfério Norte.

Caro amigo e irmão Armindo:
Grato por este belíssimo e tão significativo e-mail. Só agora assinalo seu recebimento porque sempre que tentei fazê-lo a emoção e as lágrimas me dominavam e me impediam de continuar.
Belíssimo pela construção literata, até mesmo poética, apresentada pelo amigo.
Significativo pelas referências à minha tão querida e inesquecível Wandinha, que se foi há seis meses atrás, deixando meu coração e minha alma em farrapos. Três dos meus filhos já explodiram sua imensa dor, mas outro (o médico) e eu ainda não conseguimos fazê-lo. Fica aquela angústia dentro do peito, uma dor indescritível, uma agonia inexplicável. Fico na esperança de explodir, não sei como nem quando, mas nada acontece. Também vejo as mãozinhas dela em tudo que acontece à minha volta, os frutos do seu trabalho e da sua dedicação a todos e a tudo. Mas tudo ainda doi muito, com uma saudade imensa que me esmaga o coração e a alma.
Assim, caro irmão, seu e-mail foi muito significativo e consolador. Por isso muito agradeço a sua descrição da primavera no hemisfério norte, mas lembro que aqui, no sul, é quase inverno. E um inverno, para mim, que se projeta muito frio e doloroso. Mas o vencerei, tenho certeza, principalmente contando, como estou, com meus parentes mais próximos e com amigos como você.
Mais uma vez muito grato pelas palavras bonitas e tão consoladoras. Que Deus o abençôe, sempre, e à sua família, são minhas preces a Deus.
Abrs do irmão e amigo certo,
Mafra.


De: Victor Leonardo [mailto:widukind@widukind.net]
Enviada em: quarta-feira, 26 de maio de 2010 12:10
Para: Armindo Abreu

Armindo
Gostei de sua metáfora entre o desencarne e a Primavera no Hemisfério Norte, assim como a destruição da vida por um tornado e agora a reconstrução.
Para mim, que sou reencarnacionista, não existe morte. Há apenas o fim de um período em que tínhamos que viver encarnados e agora continuaremos a mesma vida, só que desencarnados.
Isso não é fácil falar para quem não assimila a reencarnação. Não irá consola-lo. Mas uma metáfora bem feita como você fez, ajudará bastante para quem ainda pranteia a desencarnação como morte.
Desencarnação não interrompe a vida, apenas afasta temporariamente dos ainda encarnados, ainda podendo, conforme o merecimento das partes, encontrarem-se durante o sono físico dos encarnados.
Mas, isso é inassimilável para quem não aceita a reencarnação.