Em: quinta-feira, 20 de maio de 2010 21:28
1. Embora a Ética Médica não nos permita fazer diagnósticos, prognósticos, tratamentos, por meio de veículos públicos e muito menos sem examinarmos pessoalmente o paciente, não há infringência de suas regras desde que a pessoa em exame esteja envolvida em crime, pois esse não é segredo de Justiça, e o Código de Penal e o de Processo Penal são documentos legais hierarquicamente superiores ao Código de Ética Médica, pois esse é de Justiça Intramuros e os outros dois Justiça Extra-muros. Quando tratamos de uma figura pública e notória, cujos atos e opiniões interferem no comportamento social, podemos analisar ostensivamente esses atos e opiniões nosologicamente.
2. Devido à brevidade desse texto não podemos entrar em maiores pormenores da evolução desse conceito nosológico, citando logo suas características.
3. A principal característica é viver somente o momento presente, ignorando o futuro e o passado.
4. A falta de expectativa de futuro torna essas pessoas impulsivas, com baixo limiar de resistência às frustrações; são aventureiras, não sabem planejar o futuro, são inconseqüentes.
5. A incapacidade de vivenciar o passado induz essas pessoas a não aprenderem com seus erros, como afirmou o filosofo hispano-americano Santayana- quem esquece o passado está condenado a cometer os mesmos erros. Não vivenciar o passado também acarreta falta do sentimento de culpa, de remorso e de gratidão.
6. Sem fundamentação no passado e sem expectativa de futuro, abusam da racionalização para justificarem seus atos insanos.
7. Por não sentirem remorso e culpa, julgam-se sempre incompreendidos pela sociedade, vítimas dela. Se internadas em frenocômios ou em manicômios judiciários, julgam-se injustiçadas e alegam que a sociedade perversa o fez para silenciar-lhes a palavra.
Baseado nessas aberrações, a Counter-Culture da New Age (contra-cultura na Nova Era), da satânica década de 60, criou a famigerada ideologia da antipsiquiatria e burlesca “luta anti-manicomial”.
8. Quem viveu os apocalípticos anos 60, quer como adolescente ou adulto jovem, testemunhou a insânia dos outros jovens que queriam implantar uma revolução cubana no Brasil. Eram psicopatas delinqüentes que racionalizavam com uma pretensão de revolução redentora sua sede de sangue, aventura e paixão pela anarquia – quanto pior, melhor.
9. O comportamento da figura política em epígrafe enquadra-se no quadro de Personalidade Psicopática Perversa (Kretschmer).
Victor Leonardo da Silva Chaves
CRM-RJ 12223-0 (Ativo)
Psiquiatra emérito
Vale ressaltar, que é opinião de um médico Coronel da Aeronáutica, logo, amigo da ditadura, inimigo dos que contra ela, lutavam.
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