sábado, 23 de janeiro de 2010
FED PÕS A CABEÇA DE FORA NA CRISE E COMEÇA A LEVAR CHUMBO GROSSO!
O Federal Reserve System, cartel de 12 bancos privados que opera como Banco Central dos Estados Unidos, se expôs em demasia, durante a grande crise financeira contemporânea e, com isso, despertou a atenção e a ira dos americanos contra si próprio.
E, justamente, começa a perder a aura de “invisibilidade” e “infalibilidade” que, à custa de intensa propaganda da mídia, dos políticos ‘aliados’ à tremenda balela conhecida como “política monetária ortodoxa com dinheiro de papel” e dos ‘scholars’ engajados, sempre ornamentou o FED e o círculo de banqueiros centrais que governam as finanças mundiais em proveito da banca privada.
O tamanho do terremoto financeiro planetário que arrumaram desta feita; a quantidade das vítimas soterradas pela queda das cotações nas bolsas e a avalanche de títulos ‘frios’ criados pela avidez leniente, inconseqüente e criminosa; o descomunal buraco aberto nas contas públicas mundiais e nas veias dos contribuintes de todo o mundo, para dar algum lastro ao monumental volume de operações ‘fajutas’ na praça; o baque nos negócios; a recessão no mundo real, o da produção, e a queda geral nos níveis de emprego, fizeram os olhos do mundo racional se voltarem para os verdadeiros culpados pela crise: os bancos centrais “independentes” e seus apaniguados beneficiários!
Como denuncia o ‘New York Times’ de hoje, senadores Democratas e Republicanos começam a atacar o republicano Bem Bernanke e ameaçam negar apoio ao seu projeto de reeleição como presidente do FED, mandato a vencer no final deste mês.
O senador democrata Russell Feingold, de Winsconsin, foi duríssimo na sua crítica: “... -Sob o mandato de Ben Bernanke, o Federal Reserve permitiu, grosseiramente, atividades financeiras irresponsáveis que nos conduziram à pior crise desde a Grande Depressão.”
A senadora Barbara Box, da Califórnia, também democrata, afirmou que “… -Já é hora do povo ter um verdadeiro campeão à frente do FED. Nosso próximo presidente do Federal Reserve terá que representar um claro rompimento com as políticas fracassadas do passado.”
Somente ontem, por intensa pressão da Casa Branca, e sob a intensa chuva de críticas ácidas, o líder da maioria no Senado, Harry Reid, do Estado de Nevada, começou a se comprometer a atuar em favor da reeleição de Bernanke, mas sem deixar, antes, de emitir uma incômoda advertência:
“ O Povo Americano espera que os nossos líderes econômicos possam manter Wall Street sob o signo da honestidade e que aplainem o terreno em favor das famílias da classe média.”
Já os argumentos dos defensores da continuação de Bernanke à frente do FED, continuam os mesmos e surrados de sempre:
“Minha opinião é que o presidente Bernanke ajudou a salvar o mundo de uma depressão”, afirmou Mishkin, professor de economia da Columbia University.
A senadora Mary L. Landrieu, da Louisiana, anunciou o seu apoio afirmando que “...Não reconduzir Bernanke somente traria agitação aos mercados que, justo agora, começam a se recuperar...”
Os demais banqueiros centrais, apesar dos pesares, que se cuidem e não exponham, em demasia, suas ricas cabecinhas fora d’água pois, segundo a meteorologia, o mar não está pra peixe...
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