segunda-feira, 4 de outubro de 2010
“ROLO COMPRESSOR” LULISTA EMPERRA E CANDIDATA PETISTA VAI, CAPENGANDO, PARA O SEGUNDO TURNO...
Lula, o imbatível, segundo seu ego monumental, sofreu uma acachapante derrota nas eleições de ontem ao ver Dilma Roussef perder a chance de levar a presidência de todos os brasileiros, já no primeiro turno...
A mensagem das urnas foi claríssima, muito embora os analistas da grande mídia continuem desprezando fatos e verdades incontestáveis.
A primeira conclusão, analisando-se apenas os votos válidos, é a de que Lula e a horda petista cantaram vitória antes do tempo, mas obtiveram apenas 46,8 % dos votos contabilizados pra valer, menos do que os obtidos pelo próprio Lula no primeiro turno da eleição passada, revelando uma clara rejeição da maioria do eleitorado brasileiro ao nome por ele indicado (53,2% não sufragaram sua candidata in pecto).
Se levarmos em consideração os votos de protesto, como são, na realidade, os brancos, os nulos e as ausências dos que nem se abalaram em sair de casa para atender ao sufrágio, números usualmente escondidos pelos ufanistas e seus estrategas de plantão, aqueles mesmos que sempre nos lembram do dever cívico de votar e celebram o Brasil como uma das maiores democracias do mundo, a derrota lulista foi avassaladora...
Como sabem os mais esclarecidos, e sentem na própria pele os carentes de toda ordem, democracia verdadeira é qualidade, jamais quantidade. Mede-se, portanto, não pelo número de eleitores inscritos, mas pelo peso específico das verdadeiras liberdades cívicas; da semelhanças de oportunidades oferecidas, indistintamente, aos cidadãos de qualquer etnia, religião ou condição social; da natureza, alcance e garantias da legislação produzida e da qualidade e rapidez da justiça praticada; da relação entre o nível dos impostos cobrados ao povo e a qualidade dos serviços públicos fornecidos pelo estado, como saúde, educação, segurança, enfim, da solidariedade entre governo e suas instituições, governados e empreendedores em geral.
E nisso, o Brasil tem sido, habitualmente, membro efetivo do G (-4) entre as Nações, o do fundo do quadro de classificação planetária da qualidade de vida...
A segunda conclusão apreciável é a de que Dilma foi abatida, em pleno vôo, nas ondas de choque produzidas pelos recentes escândalos de corrupção em Brasília, dando foros de credibilidade, enfim, aos indecoros presentes e aos outros mais antigos...
Sabe-se que a melhor compreensão popular desses fatos dá-se em ondas concêntricas, do centro para a periferia, como pedras atiradas à água... E o povo menos perceptivo começou a receber sinais e a compreender melhor do que era vítima, já muito próximo ao momento de acionarem as urnas eletrônicas, a única pesquisa de opinião que, realmente, vale e conta sob a luz solar... Por isso, recusou a polarização forçada, desde o princípio da campanha, entre os dois candidatos de maior presença midiática, Dilma e Serra, e recorreu, com mais força do que se esperava, ao tertius, à válvula de escape Marina da Silva, nem sempre pelo seu valor individual, mas pela oportunidade de enviar sinais de recusa e protesto contra o palco armado.
A quem é concedido compreender fenômenos eleitorais com maior clareza, deve ficar explícito que os votos sempre pertencem ao eleitor que os sufraga nas urnas, e ao que lhe vai na cabeça e na alma, nunca a cada candidato em particular, como sempre se procurou fazer crer... Afinal, da boa música, pela beleza da ópera Rigoletto, de Giuseppe Verdi, fica-nos a clara impressão de que, muito mais do que “la donna”, o voto “...è mobile qual piuma al vento... muta d'accento e di pensiero..”. Por isso, muito se equivocará quem imaginar que os votos de Marina se transferirão, automaticamente, a um ou outro candidato pelos simples conchavos de bastidores ou meras declarações de intenções. E isso vai ser visto, com clareza, no segundo turno, onde as ondas de choque da realidade chegarão ainda com maior força e clareza.... Quem viver verá e poderá tirar suas próprias conclusões, agora ou mais adiante....
Passando-se dos fatos reais ao terreno fértil da especulação, médicos declararam abertamente nos últimos dias, muito embora sem quase nenhum destaque na grande imprensa, que as condições físicas de Dilma Roussef estiveram claramente alteradas nas derradeiras semanas de campanha. Enquanto os demais candidatos evidenciavam perdas de peso pelo esforço intenso e continuado da maratona política, a figura de Dilma Roussef avolumou-se e ela parece ter engordado de forma intensa e acentuada. Esses mesmos médicos especularam que seus problemas de saúde podem ter-se agravado e o tratamento necessário feito à base de cortisona, que faz reter líquidos e aumentar o volume corpóreo.
Vai daí, suas formas, em visível expansão, terem sido discretamente escondidas pelos marqueteiros, tanto quanto possível, quase sempre à distância ou atrás dos pódios e obstáculos, vivos ou inanimados, postos, estrategicamente, a sua frente, nas aparições públicas e televisivas. Há quem tenha, inclusive, cometido o exagero de contestar a realidade da contusão por ela sofrida na perna, quando se exercitava, e que a tem imobilizado e impedido de realizar os habituais passeios à frente das câmera de televisão, situação justificada pela candidata e sua assessoria como responsável por sua imobilidade e ganho de peso.
O fato é que, com ou sem bota ortopédica na perna, os números registrados nas urnas garantem que Dilma irá claudicando aos próximos debates e ao segundo turno...
armindo abreu
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