terça-feira, 29 de dezembro de 2009
LULA INTERVÉM EM BRIGA DE MINISTROS E CONSEGUE IMPEDIR CRISE MILITAR. ATÉ QUANDO?
O MINISTRO JOBIM E OS TRÊS COMANDANTES MILITARES CHEGARAM A PEDIR DEMISSÃO AO PRESIDENTE
No dia 21 de dezembro, pouco antes da cerimônia de entrega de prêmios a quem vem se apresentando e se regaland, à tripa forra, como vítima de tortura (p.e. a ministra Dilma Roussef, que fez cena eleitoral chorando em público...), o Ministro da Defesa Nelson Jobim e os três Comandantes Militares pediram demissão dos respectivos cargos ao Presidente Lula.
O motivo foi uma suposta pressão exercida pelo Ministro Vanucchi para que Jobim estivesse presente à cerimônia, o que ele havia recusado antes, em função de sua determinação prévia de “enterrar e esquecer o passado, em ambos os sentidos”.
Jobim havia dito a Lula que não compareceria, para ser coerente com sua já manifesta opinião de não falar mais sobre esse assunto, resolvido pela ampla anistia.
Além das citadas pressões, também teria havido uma ameaça de que, nos discursos que recheariam a cerimônia, os militares serem acusados de covardes, por não estarem, também, ali presentes.
O Brigadeiro Saito e o General Enzo prestaram solidariedade imediata ao Ministro da Defesa, abrindo mão de seus cargos.
O Almirante Moura Neto, Chefe da Marinha, que estava no Rio, foi convidado por seus pares a regressar a Brasília. em emergência, para uma reunião onde acertariam uma reação conjunta, caso houvesse referencias desprimorosas aos militares, nos discursos da cerimônia.
Também foram convocados a Brasília todos os generais de quatro estrelas da FAB e da Marinha. Lula abortou, por enquanto, uma crise militar, ao proibir seus auxiliares que, durante a cerimônia, fosse feita qualquer referência aos militares.
“Quosque tandem, Catilina, abutere patientia nostra, quamdiu etiam furor iste tuus nos eludet?”
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