RECADO ATERRADOR SOBRE A TUA LIBERDADE

“ ... Digamos que tudo aquilo que sabes não seja apenas errado, mas uma mentira cuidadosamente engendrada. Digamos que tua mente esteja entupida de falsidades: sobre ti mesmo, sobre a história, sobre o mundo a tua volta, plantadas nela por forças poderosas visando a conquistar, pacificamente, tua complacência. A liberdade, nessas circunstâncias, não passa de uma ilusão, pois és, na verdade, apenas um peão num grande enredo e o teu papel o de um crédulo indiferente. Isso, se tiveres sorte. Se, em qualquer tempo, convier aos interesses de terceiros o teu papel vai mudar: tua vida será destruída, serás levado à fome e à miséria. Pode ser, até, que tenhas de morrer. Quanto a isso, nada poderá ser feito. Ah! Se acontecer de conseguires descobrir um fiapo da verdade até poderás tentar alertar as pessoas; demolir, pela exposição, as bases dos que tramam nos bastidores. Mas, mesmo nesse caso, também não terás muito mais a fazer. Eles são poderosos demais, invulneráveis demais, invisíveis demais, espertos demais. Da mesma forma que aconteceu com outros, antes de ti, também vais perder!" Charles P. Freund, Editorialista do “The Washington Post”. T.A.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

O QUE TEM A VER O C... COM AS CALÇAS?

O 'PORQUE IDEOLÓGICO’ DE TANTO ESTARDALHAÇO COM A ENTREGA DO MENINO SEAN AO LEGÍTIMO PAI...

Enviada por: Cesar [mailto:cesarasa@terra.com.br]
em: quinta-feira, 31 de dezembro de 2009 08:42


Pelas leis do direito, inclusive internacional, cabe aos pais a guarda dos filhos a menos que a percam por comportamento prejudicial ou perturbador. Contudo, há cinco anos o pai do garoto Sean luta pela sua guarda e só agora obteve resultados.
Por que toda esta resistência ao cumprimento das Leis Vigentes? O que há por trás disto e por que durante tanto tempo o pai não obteve o usufruto do direito que a lei lhe concede?
Comparem com o caso do garoto cubano, cuja mãe tinha falecido, e que a Justiça dos EUA concedeu ao pai o direito de tê-lo de volta, repatriado para Cuba, apesar dos protestos dos parentes exilados, que disputavam a guarda do menino.
Vejamos uma explicação plausível, que nunca havia sido divulgada, levantada a partir de um artigo inflamado de Celso Lugarelli. 
"Não sou reporter e por isto mesmo acho muito estranho (na verdade nem tanto) que não se divulgue que o menino Sean é sobrinho-neto da ex-guerrilheira Maria Augusta Carneiro Ribeiro, a Guta, do MR8 e amiga intima do Zé Dirceu e do Lula. Acho que esta informação esclareceria mais um pouco o motivo de todo este carnaval em torno do repatriamento do menino..."
Seguindo a indicação, fui ao blogue do Zé Dirceu e encontrei o que ele escreveu quando da morte de Guta, no último mês de maio:
"Infelizmente, Maria Augusta Carneiro Ribeiro, a Guta, não resistiu às conseqüências do acidente que sofreu há algumas semanas. Guardarei dela a imagem de combatente e de resistente - marcas que a acompanharam sempre...
"...Guta, junto com companheiros seus do MR-8 e da Dissidência Guanabara - Vladimir Palmeira e Ricardo Vilas Boas - fez parte do grupo dos 15 presos políticos (entre os quais, eu) trocados pelo embaixador americano Charles Burke Elbrick em 1969.
"Nos últimos anos, ela trabalhou como ouvidora da Petrobras. Sua última luta (...) foi em defesa do seu sobrinho neto, Sean...
"A permanência da criança no Brasil, com a família de sua mãe - Bruna Bianchi Carneiro Ribeiro, já falecida - foi a última grande causa na qual Guta se engajou. Essa é uma causa, portanto, que podemos e devemos abraçar como uma homenagem a Guta."
A mudança desta situação e a obediência aos termos das Leis Internacional só ocorreram em parte devido ao falecimento da ex guerrilheira e à pressão do governo americano, cimentada pela decisão de um Senador de embargar um projeto de Lei que manteria, durante 2010, uma isenção tarifária para exportações brasileiras. Se a lei não fosse aprovada pelo Congresso Americano haveria um prejuízo de US$ 3 bilhões para os exportadores brasileiros. Só a soma destes dois fatos permitiu que as Leis Vigentes fossem respeitadas e o garoto entregue ao seu pai que, com justa razão, pleiteia uma indenização pelos gastos com esta extenuante batalha. 
Pedro Paulo

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