RECADO ATERRADOR SOBRE A TUA LIBERDADE

“ ... Digamos que tudo aquilo que sabes não seja apenas errado, mas uma mentira cuidadosamente engendrada. Digamos que tua mente esteja entupida de falsidades: sobre ti mesmo, sobre a história, sobre o mundo a tua volta, plantadas nela por forças poderosas visando a conquistar, pacificamente, tua complacência. A liberdade, nessas circunstâncias, não passa de uma ilusão, pois és, na verdade, apenas um peão num grande enredo e o teu papel o de um crédulo indiferente. Isso, se tiveres sorte. Se, em qualquer tempo, convier aos interesses de terceiros o teu papel vai mudar: tua vida será destruída, serás levado à fome e à miséria. Pode ser, até, que tenhas de morrer. Quanto a isso, nada poderá ser feito. Ah! Se acontecer de conseguires descobrir um fiapo da verdade até poderás tentar alertar as pessoas; demolir, pela exposição, as bases dos que tramam nos bastidores. Mas, mesmo nesse caso, também não terás muito mais a fazer. Eles são poderosos demais, invulneráveis demais, invisíveis demais, espertos demais. Da mesma forma que aconteceu com outros, antes de ti, também vais perder!" Charles P. Freund, Editorialista do “The Washington Post”. T.A.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

PLANO DE SAÚDE UNIVERSAL DE OBAMA, QUE PROCURA FAVORECER O ABORTO, GERA DISPUTAS ENTRE CONSERVADORES E PROGRESSISTAS.

Começam a emergir das pesadas brumas em que a imprensa esquerdista planetária, propositalmente, os mergulhou, certos aspectos recônditos do verdadeiro caráter e do projeto de governo “progressista” (liberal-esquerdista) de Barack Obama. A onda propagandística, veloz e avassaladora, que transportou Obama do mais completo anonimato ao salão oval da Casa Branca, impediu um debate temporal prudente e adequado, mais amplo e profundo, de suas verdadeiras idéias e do caráter ideológico de seu programa de governo. E o primeiro grande embate entre o presidente ‘progressista’ e a oposição conservadora ao governo começou a surgir com a apressada tentativa de aprovação de seu programa estatal de assistência universal de saúde (‘Health Care Insurance’).
Dissimulado sob o verdadeiro e sedutor argumento de que “... milhares de americanos não possuem planos de saúde algum, não tendo, portanto, como prover assistência para si e suas famílias em caso de doença, sem perder seu patrimônio e pedir falência diante das altíssimas contas por tratamentos ambulatoriais e hospitalares de saúde...”, o projeto de Obama, não obstante, esconde alguns “truques de prestidigitação esquerdista”.
O projeto, singular, embute alguns dos itens mais caros ao ‘progressismo socialista’, em especial os que descuidam, na visão ética ocidental, do direito e do respeito irrestritos aos seres humanos e ao direito à vida. O primeiro deles a vazar, de forma por sinal ainda muito mal explicada, foi a admissão de uma espécie de suposto “direito superior de escolha” de quem mereceria, ou não, receber o tratamento especializado. Como e quem faria essa seleção, ao melhor estilo “Escolha de Sofia” e tivesse o direito de apontar, em nome de uma suposta racionalidade na aplicação dos recursos disponíveis, aqueles que poderiam, ou não, vir a recebê-los em garantia de tratamento e sobrevivência, não foi, até aqui, bem explicitado.
Agora, segundo nos informa o ‘The New York Times’ de hoje, 29.09.2009, o mais novo embate entre os progressistas de Barack Obama e a maioria conservadora cristã norte-americana, é que os últimos se recusam, peremptoriamente, a concordar que recursos públicos, sob a forma de subsídios, sejam alocados aos “planos de saúde privados” que comporão o “sistema universal” propugnado pelo presidente, os quais venham garantir aos seus usuários o direito de recorrer a cirurgias de “aborto”.
Exigem os conservadores cristãos que todos aqueles desejando recorrer a esse verdadeiro atentado à vida, o façam ao amparo da lei ainda vigente, porém à custa do próprio bolso, não dos recursos arrecadados a todo o povo americano, através do imposto de renda e de outras taxas compulsórias.
Começam assim a emergir, daqui e dali, os sinais dos próximos embates ideológicos que acerbarão, ainda mais, nos anos vindouros, os embates vitais entre o conservadorismo e o esquerdismo americanos.
Para ilustrar o acirrado debate sobre se recursos públicos devam, ou não, ser alocados ao aborto, ou se este ato deva continuar a ser praticado, ou repudiado, entre os povos do ocidente judaico-cristão, postamos também o filme abaixo, que recomendamos à cuidadosa análise do prezado leitor.

Parte 1

Parte 2

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