RECADO ATERRADOR SOBRE A TUA LIBERDADE

“ ... Digamos que tudo aquilo que sabes não seja apenas errado, mas uma mentira cuidadosamente engendrada. Digamos que tua mente esteja entupida de falsidades: sobre ti mesmo, sobre a história, sobre o mundo a tua volta, plantadas nela por forças poderosas visando a conquistar, pacificamente, tua complacência. A liberdade, nessas circunstâncias, não passa de uma ilusão, pois és, na verdade, apenas um peão num grande enredo e o teu papel o de um crédulo indiferente. Isso, se tiveres sorte. Se, em qualquer tempo, convier aos interesses de terceiros o teu papel vai mudar: tua vida será destruída, serás levado à fome e à miséria. Pode ser, até, que tenhas de morrer. Quanto a isso, nada poderá ser feito. Ah! Se acontecer de conseguires descobrir um fiapo da verdade até poderás tentar alertar as pessoas; demolir, pela exposição, as bases dos que tramam nos bastidores. Mas, mesmo nesse caso, também não terás muito mais a fazer. Eles são poderosos demais, invulneráveis demais, invisíveis demais, espertos demais. Da mesma forma que aconteceu com outros, antes de ti, também vais perder!" Charles P. Freund, Editorialista do “The Washington Post”. T.A.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

URNAS ELETRÔNICAS

ENVIADO POR
Roberto Monteiro de Oliveira
mailto:rtmo@uol.com.br
em 18 de setembro de 2009 09:04

Vou repetir o que recentemente afirmei: o Eng Amilcar Brunazo (www.votoseguro.org ), há tempos já vem apresentando PROVAS irrefutáveis de que estamos dentro de uma verdadeira conspiração tecnológica, na qual as Urnas Eletrônicas -- vulneráveis, fraudáveis e INAUDITÁVEIS -- são o instrumento que permite que fraudes gigantescas sejam feitas, (algumas já comprovadas) e -- POR CONSEQÜÊNCIA -- tudo o mais que possamos tentar fazer para que seja recuperada nossa ''democracia" (mesmo cheia de defeitos) é simplesmente IMPOSSÍVEL -- ESTAREMOS BANCANDO OS PALHAÇOS...
O Dr. Amilcar resume essa trágica realidade com um slogan extremamente preciso e conciso:-
"SEI EM QUEM VOTEI, 'ELES' TAMBÉM;
MAS SÓ 'ELES' SABEM QUEM RECEBEU MEU VOTO"

Agora divulgarei a opinião de um outro profissional o Dr. Walter Del Picchia, Prof Titular da Escola Politécnica da Universidade de S.Paulo ( wdeltapi@gmail.com ) em 13 de Agosto de 2009, enviada para o Blog do Adriano Soares da Costa em 13/8/09):

CITAÇÃO:

Ele ESCREVEU:

“Prezado Adriano
”Li todos os artigos sobre as urnas-e brasileiras de seu blog. Não sou candidato derrotado, nunca trabalhei em algo relacionado com atividades eleitorais e não ofereço qualquer tipo de consultoria na área. Por isso, minha opinião é livre de interesses financeiros e/ou partidários. O que me move é a preocupação de deixarmos para as gerações vindouras um sistema eleitoral tão falho, sujeito a inúmeras fraudes e manipulações, na contra-mão de tudo que se faz no resto do planeta. E, pior, impingido desonestamente como uma maravilha para a sociedade iludida e anestesiada.
Não é condizente com a democracia pela qual lutei. E discordo da afirmação de que é fraudável na 'teoria'. Ele é fraudável sob todos os pontos de vista, não passa nos testes menos exigentes de segurança de dados (sistema informático no qual a segurança depende da honestidade de seus controladores é intrinsecamente inseguro). As afirmações dos doutos (na área jurídica) juizes do TSE são risíveis e irrelevantes, pois eles entendem de segurança de dados menos do que eu, engenheiro eletrônico, entendo de cirurgia pulmonar. Só o fato do TSE fugir de debates e/ou testes independentes já depõe contra a honestidade da urna-e. Gostaria de propor uma direção para o debate proposto pelo senhor. No site www.votoseguro.org há uma cartilha com um resumo das principais críticas dos que desejamos mais transparência. Que tal o TSE, e/ou seus defensores, responderem às graves afirmações lá contidas?

Ei-las:

CARTILHA BÁSICA DO VOTO-E no Brasil - Atualizada em agosto de 2009 (ver página principal de www.votoseguro.org ).

I) Argumentos técnicos demonstram a insegurança da urna eletrônica brasileira:

1. Adulterações nos programas podem provocar o desvio de votos sem deixar rastros;
2. Adulterações nos programas podem permitir a identificação sistemática do voto (o número do título eleitoral é digitado na urna);
3. É impossível verificar, na prática, se os programas das 400 mil urnas são corretos.

II) São procedimentos insuficientes para garantir a segurança (passíveis de serem burlados):

1. Emissão da Zerézima (suposta demonstração de que a urna estaria sem votos);
2. Votação Paralela (simulada) no dia da eleição;
3. Auto-verificação de assinaturas digitais pelo próprio programa das urnas;

III) A propaganda do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre suas próprias urnas eletrônicas:

1. Usa jargão que confunde o eleitor;
2. Sistematicamente, ignora e nega os inúmeros problemas ocorridos.

IV) Em relação à confiabilidade:

1. A urna eletrônica brasileira não permite conferência externa da apuração;
2. O TSE impede uma investigação independente;
3. O TSE mantém secretos relatórios que apontam falhas importantes.

V) As urnas biométricas (com leitura da impressão digital do eleitor) também são inseguras:

1. Não são aceitas em todo o mundo por causa dos riscos de violação de votos;
2. Tem custo proibitivo (equipamentos, programas e conferências);
3. Não impedem fraudes do mesário (colocar votos por eleitores ausentes);
4. Não impedem a compra de abstenção ou de votos (feita com filmagem pelo celular);
5. Dificultam, mas não impedem, o cadastro de eleitores fantasmas;

VI) Visão do exterior sobre a urna eletrônica brasileira:

1. Foi rejeitada por TODOS os mais de 50 países que vieram conhecê-la;
2. É proibida em dezenas de países por não materializar o voto e por
identificar o eleitor (exemplo: Alemanha, Holanda, Reino Unido, 40 estados dos EUA, Argentina, México e Paraguai);
3. Até o inventor da Assinatura Digital condena a ausência da materialização do voto;

VII) O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) detém super-poderes.

Em relação às eleições, ele:
1. Executa/administra;
2. Legisla/regulamenta (a fiscalização permitida é feita com regras do
próprio fiscalizado);
3. Julga;
4. Muitas vezes ignora as próprias regras;
5. Recebe as denúncias;
6. Protela ou as arquiva;
7. Julga-se a si mesmo;
8. Absolve-se.

VIII) Propostas para dar confiabilidade ao sistema eleitoral eletrônico brasileiro:

1. Adotar a tri-partição dos poderes no processo eleitoral, reservando ao TSE a função judiciária;
2. Adotar o voto em papel conferido pelo eleitor para permitir a auditoria da apuração eletrônica;
3. Não identificar o eleitor na mesma máquina na qual ele vota.
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SEI EM QUEM VOTEI. ‘ELES’ TAMBÉM.
MAS SÓ ‘ELES’ SABEM QUEM RECEBEU O MEU VOTO!"
=========================FIM DA CITAÇÃO

Um comentário:

  1. A questão das urnas eletrônicas é tão gritante, que deveria ser colocada em primeiro plano, prelimarmente a qualquer outra discussão. Pois do contrário, como tem acontecido até aqui, cada eleição não passará de uma grande palhaçada de funestas consequências, já que seus resultados podem ser facilmente manipulados.

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